sexta-feira, 21 de março de 2014

SUGESTÃO DE LEITURA:  

O HOMEM QUE VENCEU AUSCHWITZ

No verão de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, o soldado britânico Denis Avey trabalhava num campo de prisioneiros de guerra próximo a Auschwitz III. Lá, tomou conhecimento da crueldade com que os “listrados” eram tratados — sem rosto, sem história, sem nome, “sub-humanos desgraçados”.
                Movido pela necessidade de ver com os próprios olhos o que o regime nazista acobertava, Avey começou a elaborar o plano que lhe possibilitaria entrar no campo de concentração. Em duas ocasiões, trocou de lugar com um prisioneiro judeu, Hans. Para isso, raspou a cabeça e tentou reproduzir nos mínimos detalhes a expressão de fraqueza, o jeito de andar e o sotaque dos cativos.
                Incrivelmente, ele sobreviveu a essa dolorosa experiência, e por décadas não se sentiu preparado para expor o que presenciou. No entanto, aos 93 anos, decidiu contar, em detalhes, com a ajuda valiosa do jornalista Rob Broomby, os medos, as dores, as angústias e os laços de amizade em um lugar onde o verniz da civilização fora aniquilado.
               
               O homem que venceu Auschwitz é um emocionante e surpreendente relato de um corajoso homem que arriscou a vida para mostrar ao mundo um dos mais terríveis e dolorosos episódios da história.

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sexta-feira, 7 de março de 2014


Campanha da Fraternidade
Campanha da FraternidadeCNBB

Campanha da Fraternidade de 2014

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abriu nesta quarta 5 de março,  a Campanha da Fraternidade de 2014, com o tema Fraternidade e Tráfico Humano e o lema É para a liberdade que Cristo nos libertou.

O bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, presidiu a cerimônia, na qual foi divulgada mensagem do papa Francisco para a Campanha da Fraternidade.

Primeiro dia da Quaresma (período do ano litúrgico que antecede a Páscoa), a Quarta-feira de Cinzas simboliza, para os cristãos, o dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a fragilidade da vida humana, sujeita à morte, explica o arcebispo metropolitano do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta. A data coincide com o dia seguinte à terça-feira de carnaval e é o primeiro dos 40 dias do período da Quaresma.
De acordo com Dom Orani, nesse período recomendam-se os grandes exercícios quaresmais: a prática da caridade e as obras de misericórdia. O jejum, a esmola e a oração são exercícios bíblicos até hoje praticados pelos cristãos. No Brasil, a CNBB promove todos os anos a Campanha da Fraternidade, que focaliza sempre um tema da vida social, tem o objetivo de ajudar as pessoas e é considerada um instrumento de evangelização.
Segundo dom Orani, a origem do nome Quarta-Feira de Cinzas é puramente religiosa. Neste dia, celebra-se a Missa das Cinzas – as cinzas usadas no ritual provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. A essas cinzas, mistura-se água benta. Conforme a tradição, o celebrante da missa usa as cinzas úmidas para sinalizar uma cruz na testa de cada fiel, proferindo uma dessas duas frases: "Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás" ou "Convertei-vos e crede no Evangelho".
Na Quarta-feira de Cinzas, assim como na Sexta-Feira Santa, a Igreja Católica recomenda o jejum, para os que têm de 18 a 59 anos, e a abstinência de carne, a partir dos 14 anos. Além disso, incentiva-se a prática de dar esmolas. O tema da pobreza é a mensagem do papa Francisco para esta Quaresma: "Fez-se pobre para nos enriquecer", lembra dom Orani.

*Com informações da CNBB e da Rádio Vaticano